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Indicações de terapia por reposição hormonal

  • Foto do escritor: Dr. Luiz Alberto Manetta
    Dr. Luiz Alberto Manetta
  • 10 de out. de 2021
  • 2 min de leitura


A terapia por reposição hormonal é capaz de aliviar sintomas característicos da transição para a menopausa, como ondas de calor, secura vaginal, alterações cognitivas, comportamentais e no padrão de sono. Atua também na proteção contra a osteoporose, apesar de não ser a primeira linha de tratamento para essa condição.


A terapia mais eficaz consiste em estrogênio sistêmico, isolado ou combinado, devendo ser utilizada para pacientes com sintomas moderados a graves e sem contraindicações, na menor dose efetiva pelo menor tempo possível.


A TRH é considerada mais segura em relação à contracepção hormonal, pois eleva o estrogênio (que está muito baixo após a menopausa) até níveis fisiológicos, enquanto na contracepção os níveis de estrogênio necessários para supressão da ovulação são supra-fisiológicos.


Mulheres histerectomizadas devem receber terapia estrogênica isolada, enquanto mulheres que ainda têm útero devem fazer uso de estrogênio e progesterona, afim de evitar a hiperplasia endometrial e um possível aumento no risco de câncer endometrial.


Porém, há contraindicações que devem ser avaliadas cuidadosamente pelo médico e pela mulher, de acordo com o histórico de saúde dela, bem como doenças pré-existentes. A história pregressa pessoal de CA de mama ou mulheres com alto risco cardiovascular não devem fazer TRH, pois nessas pacientes o risco costuma superar o benefício. Pacientes com histórico de trombose venosa profunda, insuficiência hepática e distúrbios da coagulação também devem evitar o uso de reposição hormonal na menopausa. Por fim, mulheres com mais de 10 anos do início da menopausa também devem evitar o uso de TRH, pois estudos indicam maior risco cardiovascular nessas pacientes, com menor benefício.


Portanto, lembre-se, nunca faça uso de medicamentos por conta própria, pois no caso da reposição hormonal, se não orientada pelo médico, esta pode aumentar o risco de doenças cardiovasculares, tromboembólicas, neoplasias, afecções hepáticas, dentre outras.


Se você tem dúvidas sobre o uso de reposição hormonal no climatério ou menopausa, converse com o seu ginecologista, ele poderá lhe dar todas as orientações sobre o assunto.


 
 
 

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