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Chip da Beleza é motivo de alerta

  • Foto do escritor: Dr. Luiz Alberto Manetta
    Dr. Luiz Alberto Manetta
  • 25 de nov. de 2021
  • 1 min de leitura

Um tema já levantado em setembro pela Febrasgo (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia) voltou a ser destaque nas últimas semanas, com o posicionamento oficial da SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia) sobre o uso e o abuso de implantes de gestrinona no Brasil, popularmente conhecidos como "chip da beleza", e prometem interromper a menstruação, aliviar os sintomas da TPM, aumentar a libido, perder gordura e agir como tratamento à endometriose.


A Febrasgo já havia se posicionado contrariamente ao procedimento devido à falta de dados suficientes publicados na literatura médica mundial e à não aprovação pela Anvisa de nenhum implante hormonal industrializado no mercado brasileiro, exceto o implante anticoncepcional composto por etonogestrel.


Em seu posicionamento, a SBEM informa que a utilização de implantes hormonais, utilizando esteroides sexuais e seus derivados vem aumentando de forma avassaladora no Brasil, com reais riscos de superdosagem ou subdosagem, incluindo efeitos adversos como acne, aumento de oleosidade da pele, queda de cabelo, aumento de pelos, mudança de timbre de voz e clitoromegalia - anomalia em que o clitóris, sem qualquer estímulo sexual, apresenta um tamanho maior que o normal.


A entidade ainda frisa que não reconhece os implantes de gestrinona como opção terapêutica para tratamento de endometriose, rechaçando veementemente seu uso como anabolizante para fins estéticos e de aumento de desempenho físico, como vem sendo propagado e pede para que as autoridades regulatórias aumentem a fiscalização do uso inadequado destes implantes hormonais no país.


Converse com seu ginecologista, pois ele é o profissional capacitado para cuidar de sua saúde, com o uso de medicamentos e procedimentos comprovados cientificamente.


 
 
 

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